segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Tenho andado distraída,
Impaciente e indecisa
E ainda estou confusa.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquila
E tão contente. "

=)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

(Santa) insônia

O que te mantém vivo ?
O que exatamente te deixa feliz ?

Quais são seus maiores medos ?
Qual é a coisa que você mais evita ?

Quanto tempo você consegue esconder que está triste ?
Quanto tempo você consegue esconder [e por que esconderia ] que está feliz ?

Quantas pessoas realmente conhecem você ?
Quantas acham que te conhecem ?

Quem são seus amigos ?
Quem você gostaria de ter falado na pergunta anterior ?

Até onde você consegue buscar explicações ?
Até onde você aguenta ouvir verdades indesejáveis ?
E se essas forem postas na mesa por você mesmo, soa mais doloroso ou ameniza um pouco ?

Quantas vezes você já respondeu 'talvez ' ou 'depende' ?
Quantas vezes você quis dizer outra coisa ?

Já pensou em ser alguém diferente do que você é hoje ?
Em que situação você estava quando pensou isso ?

Já esteve na merda ?
Teve ajuda ? [ tanto para entrar nela, quanto pra sair]

Já riu de você mesmo ? e dos outros ?
Até onde seu humor depende das outras pessoas ?
Até onde ele depende apenas de você ?

Já agiu por impulso ?
Já deixou algo totalmente planejado ?

Até onde vale a pena viver de passado ?
Até onde vale a pena tentar ?

Como perceber se algo acabou ou se está começando de novo ?
Como perceber que não existe nada mais a se fazer ?

Até onde o comodismo é considerado fraqueza ?
De que forma ele pode agir como sobrevivência, como preservação ?

Até onde os 'dois lados ' realmente existem ?
Até onde tudo ou nada valem a pena ?

Já tentou controlar algo que não depende de você ?
Já quis que tudo fosse diferente ?
Já tentou fazer isso ?

Já se perguntou coisas que não adiantam saber o porquê ?

Já chorou bastante sem ninguém perceber ?
Já riu o suficiente pra acharem que você ta bem ?
Ou simplesmente, ja agiu normalmente pra sair indiferente ?

Já te definiram de uma maneira totalmente oposta ao que você realmente é ?
Até que ponto você quis mudar isso [ou não] ?

Consegue ver lado positivo em tudo ?
Consegue ter o pé no chão quando precisa ?

Já começou algo querendo não ter que acabar ?
Já começou um conto sem pensar na conclusão ?

Já falou mal de alguém e por um minuto desejou que não fizessem isso com você ?

Já se mostrou otimista demais para não enxergarem o tamanho do seu pessimismo ?

Até onde você acreditou que tudo iria mudar ?
Quantas vezes você falou 'isso vai passar' ?

Consegue saber até onde vai o seu 'ser e se fazer de bobo/ desentendido?
Até onde isso te ajuda ?

Já quis muito o abraço de alguém ?
Já sentiu saudade o suficiente ?

Já se sentiu impotente demais pra continuar e forte demais pra parar ?

Por quê ? Por quê ? Por quê ?

Por que é que a gente insiste em querer entender coisas inexplicáveis ?

e agora ?
sono, sono, sono ...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fazia tempo que não falava sobre isso. Não queria. Achava que era melhor assim. Talvez com histórias um tanto quanto delicadas seja a coisa mais prudente. Queria acreditar nisso.

Mesmo assim, sem entender, numa tarde deu vontade de falar, de saber.
No começo era algo controlável.
- Não faz isso, nunca acaba bem.
Ta aí [pelo menos pra ela] um motivo plausível.

Mais um surto de curiosidade. Vontade. Não resistiu. Falou, quis perguntar e saber.
Incrível como nessas horas tudo[exatamente tudo] ajuda.

Acho que esse é um dos momentos em que você procura algo querendo encontrar absolutamente nada para ter um falso alívio, talvez.

Queria confirmar que aquilo tudo era parte de um passado que não precisa voltar. Mas, se era isso mesmo, por que quis falar? Por que quis saber ?
-Vai ver não é tão passado assim.

Por fim, achou. Não queria, mas achou.
Merda.
Margem para várias coisas, mistura de tudo.
Conclusão :
- Pra que, de novo isso ?

Simples, não chegaria a pensar nisso antes, porque queria de fato falar. E falou. Pronto. E essa conclusão só existiu porque encontrou o que não queria. Simples de novo. [ Na teoria. Sabe como é, na maior parte das vezes, a teoria é mais fácil e cheia de explicações que teimam em ser vistas como única verdade.]

Enfim, toda curiosidade tem seu preço. Agora aguenta.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Desnecessário (?)

Não sei até que ponto ignorar alguma coisa é interessante, pra não dizer saudável. Não sei definir ao certo o tipo de emoção que sinto quando algo estranho acontece, e às vezes, não sei ao certo também como devo me portar quando algo inesperado ocorre. Tudo depende da situação. Nossas decisões ficam flexíveis (ou não) dependendo do caso apresentado. Sim, elas acabam sendo consequência da maneira que somos.
E daí ? quem se importa ? Somos miseravelmente minúsculos para aqueles que não nos conhecem e para aqueles que, mesmo nos conhecendo, não desejam tanto isso.
Bonito. Extremamente bonito. Pra quem ?
Feio. Extremamente feio. Pra quem ?
Tudo é uma questão de ponto de vista, certo ? inadmissível é querermos forçar algum tipo de situação só porque achamos que estamos corretos.
Exatamente o que tentamos fazer as vezes. Eu, você e todo mundo.
Uma coisa a respeito de fatos recentes: desnecessário. Extremamente desnecessário.
Pra quem ? pelo menos pra mim.